Velejadores brasileiros ampliam desenvolvimento de cabos náuticos

O Brasil começa a ser exportador de cabos náuticos com a instalação da primeira fábrica do segmento na América Latina em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.

A V.elo atende às demandas nacionais e internacionais do equipamento fundamental para a prática da modalidade, principalmente para as regatas.

Mas os cabos são destinados a atletas, navegadores, cruzeiristas e para o lazer a bordo de embarcações.  O objetivo dos gaúchos é unir conectar os velejadores com melhores produtos, experiências e conhecimento, além de atrelar expertise e tecnologia com a paixão e o prazer de velejar.

A empresa tem como sócio-diretor Cássio Canto, que foi técnico em duas campanhas olímpicas  da vela. "O produto ficou tão legal que a gente não está atendendo apenas o mercado brasileiro, estamos exportando com canais de distribuição na Guatemala, Espanha, Portugal e Argentina", disse Cássio Canto.

Os cabos são 'cordas' usadas para basicamente tudo a bordo de um veleiro, desde amarrar o barco ao píer, içar e controlar as velas até ajustar suas regulagens, que são atividades necessárias em qualquer navegação, mesmo à passeio.

"A V.elo é uma empresa que lançou a operação fabril há um mês. O negócio começou porque percebemos que o mercado brasileiro é muito carente em vários segmentos, não só no cabo. Precisamos de mais produtos de alta qualidade, feitos para o velejador".  O catálogo variado inclui até mesmo cabos feitos com materiais e tecnologias presentes nas principais regatas do mundo, como a America 's Cup e The Ocean Race.

A empresa brasileira é a primeira e única fabricante no continente licenciada pela DSM, a multinacional holandesa que produz o Dyneema®, considerado o melhor fio de alta performance do mundo, utilizado inclusive em aplicações militares e aeroespaciais.

A V.elo também esteve no VelaShow 2022, evento realizado no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ), de 20 a 22 de maio.