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CBVELA e atletas escolhem comissão para 2021-2024

Antonio Alonso

24/12/2020 01h56

A Confederação Brasileira de Vela – CBVela confirmou neste mês de dezembro a nova comissão de atletas da Vela para o ciclo 2021-2024 com maioria feminina. Os seis nomes são: Ana Barbachan, Bruna Martinelli, Bruno Prada, Gabriela Nicolino, Patrícia Freitas e Ricardo Winicki.

A Comissão de Atletas é a principal instância de representação dos velejadores dentro da CBVela e conta com a participação na Assembleia Geral (poder máximo da confederação) e no Conselho Técnico da Vela. Sua formação garante representação na elaboração de regulamentos de competições, definição de critérios de apoio aos atletas, além de orientação sobre as definições dos níveis técnicos de cada classe.

A nova comissão traz uma composição de maioria feminina, representa um movimento de descentralização da região sudeste e ainda tem maior representatividade para o windsurf.

Os atletas eleitos têm nível olímpico, como o duas vezes medalhista Bruno Prada.

"Fazer parte da comissão de atletas é ser a voz dos velejadores. Cada vez mais a participação dos atletas é fundamental para definir os rumos do esporte. Muito importante que este processo continue evoluindo e os velejadores ganhando espaço nas tomadas de decisões", disse Bruno Prada, medalhista olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012.

Os representantes poderão contribuir para o desenvolvimento da vela nacional nesses próximos quatro anos, que será um período com a peculiaridade de englobar dois ciclos olímpicos, ou seja, Tóquio 2021 e Paris 2024.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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