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Sobre as Águas

Maior regata em duplas do mundo volta ao Brasil

Antonio Alonso

08/12/2018 11h51

A regata Transat Jacques Vabre é considerada uma das principais provas do mundo e novamente terá o Brasil como destino final.

Assim como em 2017, Salvador (Bahia) receberá os barcos vindos de Le Havre (França) para um percurso de 4.350 milhas náuticas ou mais de 8 mil quilômetros pelo Atlântico.

A largada será em 27 de outubro de 2019!

O anúncio oficial da próxima edição da Transat Jacques Vabre foi realizado no tradicional Salão Náutico de Paris, neste sábado (7).

(com protesto dos coletes amarelos e tudo!)

As classes convidadas para a regata em duplas são: Class40, Multi50 e IMOCA60.

Em 2017 tivemos um barco brasileiro, o Team Angola Cables Mussulo 40, com Guilherme P. Caldes e Leo Chicourel.

Já em 2015, o Zetra de Edu Pedido e Renato Araújo representaram o Brasil na chegada a Itajaí.

"A Transat Jacques Vabre é a mais longa regata oceânica disputada em duplas. É uma prova que exige alto nível de desempenho e muito entrosamento. Os participantes precisam superar os próprios limites o tempo inteiro, já que são apenas duas pessoas a bordo conduzindo o barco o mais rápido possível 24 horas por dia", disse Gildas Gautier, diretor-geral do evento.

A rota entre Le Havre e Salvador da Bahia é uma velha conhecida dos velejadores, já que esta será a sexta vez em que a regata Transat Jacques Vabre terá como destino Salvador (Bahia), a primeira capital do Brasil.

A travessia chama a atenção pelas várias condições meteorológicas encontradas pelo caminho.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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