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Sobre as Águas

Troca de liderança constante na quarta etapa da Volvo Ocean Race

Antonio Alonso

25/02/2015 14h01

Volvo Ocean Race

Faltando menos de mil quilômetros para o final da quarta etapa da Volvo Ocean Race, entre a China e a Nova Zelândia, pelo menos três equipes estão se revezando na liderança da flotilha. Dongfeng, Abu Dhabi e MAPFRE são, nessa ordem, os que estão mais próximos de Auckland. Nas últimas 24 horas cada um liderou um pouco. Levando em conta os últimos resultados das pernas, será impossível prever quem vai vencer a etapa da Oceania.

"Três dias de regata pela frente e alguns obstáculos nos separam de uma vitória sonhada em Auckland. Temos a pressão novamente de sermos líderes. O MAPFRE, por exemplo, não tem nada a perder, eles são muito agressivos taticamente. Enquanto isso, o Abu Dhabi ficará na nossa cola para aproveitar o bote final", disse Charles Caudrelier, comandante do chinês Dongfeng Race Team.

Vanuatu, Fiji e Nova Caledônia ficaram para trás. A cada dia que passa, a cada milha mais ao sul, o frio aumenta um pouco."O clima a bordo é bom e estamos ansiosos para alcançar esse pódio muito desejado. Apesar disso, o trabalho dos atletas é intenso, com poucas horas de sono e muita exigência", contou o repórter do MAPFRE, Fran Vignale.

A última atualização da manhã desta quarta-feira (25) aponta a seguinte ordem de classificação: Dongfeng, Abu Dhabi, MAPFRE, Team Alvimedica, Team Brunel e Team SCA. A previsão é que o primeiro colocado termina a prova até o sábado (28).

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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