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Volvo Ocean Race: Doldrums do Pacífico podem mudar posições na etapa

Antonio Alonso

19/02/2015 22h05

Volvo Ocean Race

A quarta etapa da Volvo Ocean Race continua emocionante e indefinida com a aproximação da flotilha aos Doldrums do Pacífico. A área próxima à Linha do Equador sempre é marcada por ventos indecifráveis, que invariavelmente atrapalham a ação das equipes. E não é só lá Oceania que eles existem. Nas duas primeiras pernas, as equipes tiveram que lidar com os Doldrums.

Por enquanto, o holandês Team Brunel sustenta a liderança da etapa quatro, mas a diferença que já foi superior a 100 quilômetros diminuiu. Abu Dhabi e Team Alvimedica, segundo e terceiro respectivamente, estão na cola. E ainda faltam quase 5.000 quilômetros para a perna entre a China e a Nova Zelândia terminar.

"Está tão perto, mas ainda está tão longe. Se você olhar no mapa, na hora vai pensar que a Nova Zelândia está próxima, mas na prática, vendo a quilometragem, a realidade é diferente", escreveu Bouwe Bekking, comandante do Team Brunel. "Estamos próximos da Linha do Equador e parece ter mais vento. Vamos aproveitar todas as brechas". Distinguir as nuvens mais favoráveis ​​é um trabalho qualificado e todos os seis navegadores serão testados literalmente nos próximos dias.

O MAPFRE, barco espanhol com o brasileiro André 'Bochecha' Fonseca, está em quarto provisoriamente, seguido por Team SCA e Dongfeng fechando a flotilha no Pacífico. O time da Espanha informou que resolveu parte de um problema de comunicação, que deixou a embarcação às cegas por quase quatro dias.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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