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VOR: Barco com brasileiro assume 2ª posição e começa a caça aos chineses

Antonio Alonso

15/01/2015 15h34

Volvo Ocean Race

O MAPFRE, barco espanhol com o brasileiro André 'Bochecha' Fonseca entre os tripulantes, já aparece em segundo lugar na etapa entre os Emirados Árabes Unidos e a China. O avanço dos ibéricos ainda não é suficiente para ter contato visual com o líder Dongfeng, longe disso, mas coloca ainda mais emoção na Volvo Ocean Race, principalmente pelas condições de pouco vento apresentadas. A terceira perna tem ao todo 4.670 milhas náuticas – 8.640 quilômetros – e os barcos acabaram de passar pela metade do percurso até Sanya.

As equipes encontram muitas dificuldades para navegar por causa da falta de vento no sul da Índia. "A noite passada foi praticamente sem vento. Nós tentamos aproveitar todas as rajadas para andar mais. Não tiramos o olho do céu para ver se havia uma nuvem indicando o caminho", disse o espanhol Carlos Hernández, do MAPFRE.

Na última atualização da tarde desta quinta-feira (15), o Dongfeng permanecia na ponta com quase 100 quilômetros de vantagem para o pelotão formado por MAPFRE, Abu Dhabi, Team Brunel e Team Alvimedica. As mulheres do Team SCA estão mais distantes.

No próximo fim de semana, a flotilha vai se deparar com o Estreito de Malaca, um dos pontos chave da terceira etapa da Volvo Ocean Race. Tráfego marítimo, sujeira na água e ventos inconstantes marcam essa região do mundo, que fica entre Sumatra e a Malásia. Os barcos devem chegar em Sanya entre 25 e 28 de janeiro.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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