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Volvo Ocean Race deste ano não terá brasileiros

Antonio Alonso

26/08/2014 15h24

A Volvo Ocean Race 2014-15 vai começar em 4 de outubro e, pelo andar da carruagem, nenhum velejador brasileiro estará na disputa de nove meses de duração pelos mares do mundo. Ao todo são sete equipes e nenhuma delas recrutou um atleta nacional. O mais perto está no Team SCA, equipe 100% feminina, que tem Joca Signorini como treinador.

Em recente entrevista para o Sobre as Águas, Bouwe Bekking, comandante do Team Brunel, time holandês, disse que não havia planejado ter um tripulante brasileiro no seu barco. "O Brasil tem velejadores de alto nível, mas não teremos um atleta conosco. Quem sabe os próximos times".

O último anunciado foi o Team Vestas, que também não escalou, por enquanto, um brazuca. "Não temos nenhum nome brasileiro na pauta, mas estamos contando as horas para Itajaí", disse Chris Nicholson, comandante do barcos Vestas.

Mas o Brasil, como falou Nicholson, é sim bem visto pela organização após o sucesso de Itajaí (SC) na edição de 20111-12 levando quase 300 mil pessoas à vila da regata. "No Rio de Janeiro são realizados vários eventos durante o ano. A Volvo Ocean Race seria mais um campeonato por lá. Em Itajaí (SC) foi diferente. O população abraçou a regata de uma maneira apaixonante. A Volvo Ocean Race vai tornar a cidade de Itajaí famosa", disse o CEO da Volvo Ocean Race, Knut Frostad.

A regata terá 38.739 milhas náuticas de distância e será disputadas por barcos iguais de 65 pés construídos pela própria organização.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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