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Sobre as Águas

O outro lado da demissão de holandês na Volvo Ocean Race

Antonio Alonso

16/10/2017 07h04

O assunto da demissão de Simeon Tienpont do comando do team AkzoNobel ainda repercute na vela oceânica. Os representantes da equipe holandesa da Volvo Ocean Race rescindiram o contrato do velejador após a Regata Prólogo, disputada na semana passada. Na In-Port Race de Alicante, disputada no sábado (14), o brasileiro Joca Signorini assumiu a função de timoneiro e até certo ponto o comando do barco.
Simeon Tienpont emitiu uma nota rebatendo as palavras do AkzoNobel neste domingo (15). "Eles falam sobre uma interrupção do contrato, o que é absolutamente infundado e é muito prejudicial para a minha reputação, especialmente em função do momento, pouco antes do início da regata. Só posso adivinhar que se trata de um pequeno excesso de orçamento (…) são eles, não eu, quem está em clara violação do contrato".
"Foi uma grande e desagradável surpresa quando AkzoNobel encerrou o contrato durante a Prólogo no momento em que a equipe estava no mar. Tienpont e sua equipe agora se reagruparão e tentarão desenvolver opções para continuar com esta campanha vencedora".
Nos bastidores já há nomes para substituir o holandês. Apesar de ter assumido muitas funções  importantes, o brasileiro Joca Signorini não deve ser o escolhido. Jules Salter (GBR) e Brad Jackson (NZL) são soluções internas, mas o AkzoNobel pode convocar Chris Nicholson (AUS), que comandou o Team Vestas Wind na edição passada.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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