Fã da vela conclui desafio inusitado de paddleboard
O atleta Patrick Winckler conquistou, recentemente, uma façanha inédita. Ele foi o primeiro residente do Brasil a concluir a tradicional Travessia de Molokai à Oahu (M2O), no Havaí. A prova é considerada a maior travessia de paddleboard do mundo, são 32 milhas náuticas de uma ilha à outra.
"Terminei a prova em 8 horas 24 minutos e 35 centésimos, fui o único brasileiro residente do país à concluir o trajeto na categoria solo, terminando na sexta colocação da categoria 30-39 anos. Estava fisicamente ótimo, minha preparação e meu polimento foram perfeitos, tecnicamente estava bem e o que faltou foi a experiência de downwind (remar na mesma direção que o vento aponta). Portanto, no final, principalmente as últimas 10 milhas, foram literalmente no braço".
E o que o paddle tem a ver com a vela?
"O paddleboard tem algumas similaridades com a vela como: ambos são praticados na água e ambos procuram buscar mais velocidade através do vento. Para correr de paddle, é preciso ter técnicas de navegação. São duas posições técnicas: a posição pronada (utilizando os joelhos) com os braços simultâneos e a posição deitada , com os braços alternados. Em ambas as posições é necessário utilizar as mãos para realizar as curvas, como se fosse o leme".
Patrick também já teve aulas de vela na Guarapiranga e, segundo ele, velejar é uma emoção indescritível. "No futuro pretendo inserir a vela, com uma das modalidades aquáticas que pratico por lazer", disse o waterman que também da dicas para enfrentar o vento. "No caso de remar contra o vento, é melhor utilizar a posição deitada na prancha com os braços internados, assim a resistência contra o vento é menor".
A prova no Hawaii começou na praia Kaluakoi, costa norte de Moloka'i e terminou em Maunalua Bay, na costa sul de O'ahu. "Nas primeiras três horas de prova a maré estava à favor e tudo parecia caminhar para uma prova tranquila, mas na parte contra correnteza tivemos que enfrentar um mar bastante agitado e difícil para sair do lugar, ainda mais no trecho denominado "china wall". Me levei ao extremo, mas terminei a prova com a sensação de dever cumprido. Vibrei, rezei, chorei e completei, tudo com a ajuda da atleta de canoa havaiana, Jane Mckee, que atuou na minha orientação e nutrição".
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