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Juninho da Ilha vence Sul Brasileiro de Snipe em SP

Antonio Alonso

08/09/2014 18h11

Juninho de Jesus, e Anderson Brandão, do Grêmio de Vela Ilhabela, venceram o Campeonato Sul-Brasileiro de Snipe, disputado neste fim de semana, na Guarapiranga. Juninho, o timoneiro, chegou no YCSA com o braço esquerdo imobilizado no primeiro dia após uma queda. Mesmo assim, sobrou talento para vencer a competição, com direito a uma vantagem folgada no último dia, de vento fraco.

Com 25 barcos na raia, a competição reuniu uma flotilha modesta em comparação com a força que a classe já teve em São Paulo, mas a old school paulista marcou presença no pódio, com Paulo Santos (hoje um snipista radicado no Rio em segundo lugar) e Ricardo "Ricão" Barbosa, em terceiro. Veja aqui a súmula final completa do 44º Campeonato Sul-Brasileiro de Snipe.

Classe pan-americana, a Snipe já foi, com certa vantagem, a classe mais popular no Brasil. Hoje em dia tem dado lugar a veleiros mais modernos e — principalmente — mais leves. Entre as 25 tripulações inscritas, apenas duas competiram na categoria Junior. E nenhuma delas conseguiu completar as três regatas do primeiro dia, quando as rajadas chegaram aos 16 nós.

Tem fotos do campeonato? É só me mandar que eu publico aqui: alonso.redacao@gmail.com

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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