Adeus a Bibi Juetz
Antonio Alonso
07/01/2021 01h12
A vela brasileira perdeu um dos principais nomes da modalidade.
Faleceu nesta semana a velejadora Bibi Juetz, que lutava contra um câncer no ovário.
A ex-atleta e inspiradora das mulheres na vela pediu para ser cremada e que suas cinzas sejam espalhadas pelos amigos snipistas na raia da Escola Naval, no Rio de Janeiro (RJ).
Integrante do Hall da Fama da classe Snipe, Bibi era referência não só no Brasil, mas no exterior. Em 2019, o Mundial de Snipe promoveu um troféu com seu nome na edição de Ilhabela (SP).
Bibi (Hanny Trudi Juetz) nasceu em 16/09/1933 em São Paulo (SP) e começou a velejar de snipe na represa Billings aos 7 anos.
"A Bibi sempre foi uma inspiração! Uma SnipeDiva que estava em tudo que é campeonato em tudo que é canto do Brasil! Uma velejadora sempre animada! Fico feliz que ela tenha recebido tantas homenagens da classe Snipe em vida! Entre elas o Troféu Bibi Juetz do Campeonato Sudeste Brasileiro; o Troféu Bibi Juetz pra tripulação mista campeã mundial; e recebeu também o diploma do Hall of Fame SCIRA em janeiro de 2020!", disse Paola Prada, secretária nacional da classe Snipe.
Em 2019, no Dia Internacional das mulheres, escrevi o texto abaixo, que tinha como referência Bibi.
https://sobreasaguas.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/homenagens-as-mulheres-velejadoras/
Leia o texto de homenagem da Snipe Divas
Sobre o Autor
Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.
Sobre o Blog
A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.