Jovens na TJV
Antonio Alonso
18/11/2019 11h56
O barco E. Leclerc foi o 17º Class40 da regata Transat Jacques Vabre, que entra na sua última semana.
A dupla francesa, formada pelos jovens Pierrick Letouzé e Simon Kervarrec, fez o percurso de 4.789,55 milhas náuticas depois de 21 dias, 23 horas, 22 minutos e 55 segundos.
A velocidade média do barco foi de 9,08 nós.
Foi também a primeira Rota do Café da dupla.
Com 20 e 21 anos, Pierrick e Simon, respectivamente, formam a duplas mais jovem da regata.
"Somos a dupla mais jovem, isso prova que os jovens podem fazer coisas boas, mesmo que não tenhamos a mesma experiência que os mais antigos".
"Antes de partir, passávamos no máximo sete dias no mar, de três a duas semanas, então foi uma descoberta e, entre nós, funcionou muito bem".
"Nos conhecemos e navegamos juntos por um longo tempo. Nós rapidamente encontramos um bom ritmo entre nós. Fomos muito bem", disse Simon.
Faltam cinco barcos para chegar à Baía de Todos-os-Santos nesta 14ª ediçãi da prova
O veleiro chegou quatro dias, 7 horas, 1 minuto e 32 segundos atrás do primeiro colocado da classe, o Crédit Mutuel.
A largada da competição, considerada a maior de duplas do mundo, foi feita no dia 27 de outubro em Le Havre, na França rumo à Salvador.
A competição reuniu três classes: Class40, Multi50 e IMOCA 60.
Na competição restam apenas cinco Class40 para chegar: UP Sailing, unis pour la planète, Kerhis, #AttitudeManche, Equipe Voile Parkinson e Terre Exotique. Os últimos dois devem chegar na quinta-feira (21) em Salvador.
A Transat Jacques Vabre contou com 59 barcos na linha de largada, um número recorde.
Sobre o Autor
Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.
Sobre o Blog
A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.