Pete Burling de olho na Ocean Race
Antonio Alonso
04/05/2019 17h15
Neozelandês Pete Burling disputou a Volvo Ocean race em 2017-18 com o Team Brunel.
O velejador campeão olímpico e comandante do atual vencedor da America's Cup quer voltar a correr a volta ao mundo.
O país já tem definida uma campanha para a próxima edição, que será em 2021-22.
O time kiwi será liderado por Bianca Cook e Tony Rae e o barco usado será um VO65.
A The Ocean Race também terá os IMOCA na linha de largada.
"A Nova Zelândia tem muita história desde a Whitbread até a Volvo Ocean Race. Agora é a Ocean Race. Seria uma pena se não houvesse um barco Kiwi no auge da regata e estamos tentando muito conseguir mais essa participação", disse Pete Burling.
Mas Pete Burling terá de defender seus títulos da América's Cup e da olimpíada na classe 49er.
"Temos muito a fazer agora, concentrando-nos na 49er e na America's Cup, que são ambos grandes desafios, mas com certeza seria muito legal ver um barco da Nova Zelândia na linha de partida em 2021, e eu realmente gostaria de estar envolvido. "
Pete Burling tem 27 anos e corre ao lado no 49er do compatriota Blair Tuke.
"O futuro da The Ocean Race é definitivamente emocionante – especialmente porque agora existe esse componente de design aberto para ele novamente", disse Burling.
"O One-Design teve suas vantagens, mas acho que alguns dos velejadores que fizeram a última regata provavelmente ficaram um pouco frustrados com algumas das coisas nos barcos. Vai ser legal ter algo um pouco mais relacionado ao design e um pouco mais rápido".
Sobre o Autor
Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.
Sobre o Blog
A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.