Nada deu certo para o AkzoNobel
Antonio Alonso
27/12/2017 23h14
Depois de três dias da vitória do MAPFRE em Melbourne, o AkzoNobel da Martine Grael chegou.
Fez o percurso de 6.500 milhas náuticas em 17 dias, 11 horas e 24 minutos. O sétimo lugar foi terrível, pois a etapa valia pontuação dobrada. No campeonato estão em sexto, na frente apenas do Turn the Tide.
Leg 3, Cape Town to Melbourne, arrivals. Photo by Jesus Renedo/Volvo Ocean Race. 27 December, 2017.
A quebra da trilha do mastro e de uma vela importante para ventos fortes tirou a chance do barco brigar pelas primeiras posições.
"Apesar do mau resultado, eu me sinto feliz por passar por uma perna do oceano do sul. Chegou todo mundo inteiro e o barco ainda está com mastro. Ainda assim não foi tão mal", disse a brasileira Martine Grael.
A chegada à baía Port Phillip de Melbourne foi bastante complicada pela falta de ventos.
"Os últimos dias antes da chegada foram bem longos e hoje especificamente demorou muitíssimo para chegar. Fizemos muitas manobras na baía de Melbourne", contou a campeã olímpica Martine Grael.
Resultado da terceira etapa da Volvo Ocean Race
1º. MAPFRE – 14 dias, 4 horas e 7 minutos
2º. Dongfeng Race Team – 14 dias, 8 horas e 10 minutos
3º. Vestas 11th Hour Racing – 14 dias, 9 horas e 52 minutos
4º. Team Brunel – 14 dias, 11 horas e 36 minutos
5º. Sun Hung Kai / Scallywag – 15 dias, 13 horas e 6 minutos
6º. Turn the Tide on Plastic – 15 dias, 15 horas e 52 minutos
7º. team AkzoNobel – 17 dias, 11 horas e 24 minutos
Leg 3, Cape Town to Melbourne, arrivals. Photo by Jesus Renedo/Volvo Ocean Race. 27 December, 2017.
Sobre o Autor
Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.
Sobre o Blog
A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.