Escalado de última hora, Bochecha é único brasileiro na Volta ao Mundo
Antonio Alonso
10/09/2014 10h08
Aos 36 anos, Bochecha tem um currículo invejável. Ele parte para sua terceira volta ao mundo com o status de um dos melhores timoneiros de toda a flotilha. Velejador olímpico (disputou a classe 49er em 2004 e 2008), Bochecha vai cumprir uma das funções mais importantes a bordo, a de chefe de turno.
A ausência de brasileiros vinha sendo tratada como uma ducha de água fria para a regata. Ao final da última regata, entusiastas brasileiros chegaram a falar em inscrever dois barcos nacionais e a organização chegou a confirmar duas paradas no Brasil: Recife e Itajaí. Os sonhos caíram, mas restou Itajaí, a cidade catarinense que se transformou em uma das paradas mais animadas e populares da Volta ao Mundo. A escolha de um velejador de Santa Catarina não aconteceu por acaso.
Sobre o Autor
Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.
Sobre o Blog
A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.