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Sobre as Águas

#foreverfish

Antonio Alonso

26/03/2019 17h08

 

Em 26 de março de 2018, durante a etapa entre Auckland, na Nova Zelândia, e Itajaí, no Brasil, um acidente a bordo do Sun Hung Kai / Scallywag tirou a vida do britânico John Fisher.

A equipe tentou procurar o atleta que caiu no mar, mas não obteve sucesso!

No post da The Ocean Race, os organizadores do evento mandaram condolências à família e amigos de John.

"Já se passou um ano desde que Fish se foi, mas imagino que para sua família possa parecer que foi ontem. No entanto, a maneira como eles invocaram a força trouxe esperança e inspiração para mim e para toda a família da regata", disse Richard Brisius, presidente da The Ocean Race.

"Hoje nós honramos o John. Como um marido e pai amoroso. Como filho, irmão e amigo. E como um velejador de nível mundial".

"Temos orgulho de preservar seu legado, de viver de acordo com seu exemplo e manter seu espírito vivo em nossos corações".

John Fisher era um homem que foi atrás de seus sonhos e, ao fazê-lo, inspirou outros a perseguir os deles.

Aos 47 anos, ele finalmente teve a chance de viver sua ambição por toda a vida – de correr ao redor do mundo na Volvo Ocean Race como parte da equipe Sun Hung Kai / Scallywag na edição 2017-18.

Durante a regata, John Fisher disse a frase: "É uma daquelas coisas que você sempre sonha em fazer … se você tiver sorte o suficiente para ter a chance de fazer uma regata como essa, agarre essa chance. Não é para todos, mas você deve sempre desafiar a si mesmo".

#FOREVERFISH

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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