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Barcos de apoio de hidrogênio na AC

Antonio Alonso

08/06/2021 23h47

O atual bicampeão da America's Cup lançou uma meta para a próxima edição do desafio, que será a 37ª.

O Emirates Team New Zealand se comprometeu a impulsionar a inovação do hidrogênio na indústria naval, desenvolvendo barcos de apoio movidos a hidrogênio.

Os kiwis têm trabalhado com a AFCryo, uma empresa inovadora sediada em Christchurch.

O barco de apoio será capaz de enfrentar as demandas de suporte de um AC75 da America's Cup.

Uma vez lançado e verificado, e com o apoio do desafiante Ineos Team UK, é possível que o Protocolo para a 37ª Copa América contenha uma cláusula que todas as equipes devem usar barcos de apoio movidos a hidrogênio.

Vale lembrar que os barcos de regata serão à vela, como em qualquer competição oceânica da modalidade.

O CEO da Emirates Team New Zealand Grant Dalton disse que a equipe continua na vanguarda da inovação.

"Pretendemos realmente conduzir a curva de desenvolvimento de tecnologia nova e limpa na indústria naval. É nossa esperança que possamos fazer uma mudança sísmica para a energia do hidrogênio e uma declaração de isenção de emissões para a indústria".

"Essa iniciativa não é isenta de riscos, pois temos critérios de atuação muito específicos dentro da seleção e da Copa América, portanto, não é um empreendimento pequeno".

O hidrogênio líquido será anexado ao oxigênio em uma célula combustível, produzindo energia elétrica e vapor de água.

Isso será armazenada em baterias, que alimentam motores elétricos.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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