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Sobre as Águas

Charal vs Apivia

Antonio Alonso

08/07/2020 09h48

A regata em solitário Vendée Arctique Les Sables d'OLonne segue com disputa acirrada pela liderança.

Os franceses Jérémie Beyou (Charal) e Charlie Dalin (Apivia) estão bem próximos após último boletim da manhã desta quarta-feira (8).

Diferença de menos de 5 milhas náuticas entre eles!

Os velejadores se aproxima do Waypoint do COI-UNESCO perto da Islândia.

Veja a posição atualizada

Os barcos da regata Vendée Arctique Les Sables d'OLonne farão mais um contorno nos Açores, em Portugal, antes de voltar para a cidade francesa.

A largada em Les Sables d'OLonne foi no dia 4 de julho. Serão mais de 3.400 milhas náuticas de regata.

"Tudo está indo bem por enquanto", relatou Charles Dalin, que é o atual campeão da classe IMOCA na Transat Jacques Vabre.

"Vi o Jérémie no AIS ontem à noite e novamente hoje. Estamos lutando, estamos lutando… negociando uma cadeia de alta pressão e é como se estivéssemos fazendo um pouco da Solitaire du Figaro"

Esta é a primeira regata solo de Charles Dalin em seu IMOCA com hidrofoil projetado por Guillaume Verdier.

"O barco está a 100% e eu também. Consegui descansar ontem. Não dormi muito na noite passada por causa dessa alta pressão, mas espero que, assim que sairmos, possamos recuperar".

Os barcos estão enfrentando ventos de fraco pra médio nesta quarta-feira.

A Vendée Arctique Les Sables d'OLonne é um aquecimento e também serve de qualificação pra Vendée Globe, a volta ao mundo em solitário, sem escalas e sem assistência.

Por Flávio Perez


 

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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