Topo

Sobre as Águas

Tradição mantida

Antonio Alonso

05/10/2019 16h48

Os cariocas Gustavo Abdulklesh e Leonardo Motta ficaram com a medalha de ouro do Mundial Júnior de Snipe 2019

Eles superaram em pontos os portugueses Mafalda Pires de Lima e Tomas Pires de Lima, que ficaram com a prata.

O terceiro colocado do evento ficou para os baianos Rafael Rizzato e Gerald Wicks, vencedores da última prova do calendário neste sábado (5).

O resultado de Gustavo Abdulklesh e Leonardo Motta mantém a tradição brasileira na versão juvenil do Mundial de Snipe. Foi a nona conquista nacional na competição.

Os primeiros campeões foram Torben Grael e Eduardo Mascarenhas, em Mission Bay, nos Estados Unidos, em 1978. A última edição também teve o Brasil no lugar mais alto do pódio com os gaúchos Tiago Brito e Antonio Rosa, em La Coruña 2017.

A competição para atletas com até 22 anos teve ao todo 15 duplas de cinco países e precedeu o Mundial Sênior, que começa na semana que vem, também na Escola de Vela Lars Grael.

Foto: Flávio Perez | On board

A premiação dos vencedores será realizada neste sábado, a partir de 19h, no Píer da Vila em paralelo com a abertura do Mundial Sênior.

Pontuação final do 2019 Snipe Junior World Championship

1 – Gustavo Abdulklesh | Leonardo Motta (BRA) – 12 pontos

2 – Mafalda Pires de Lima | Tomas Pires de Lima (POR) – 16 pontos

3 – Rafael Rizzato | Gabriel Wicks (BRA) – 19 pontos

4 – Matheus Oliveira | Rafael da Silva (BRA) – 19 pontos

5 – Nicolas Bernal / Gabriel Michaelis (BRA) – 34 pontos

 

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

Blog Sobre as Águas