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Constelação de velejadores brasileiros na Star Sailors League Finals

Antonio Alonso

30/11/2017 00h04

Largada na SSL Finals de 2016 em Nassau, Bahamas (Studio Martinez / SSL)

Estão definidas as 25 equipes para a Star Sailors League Finals de 2017. A galeria de campeões mundiais e medalhistas olímpicos incluirá nove entre os dez velejadores mais bem classificados nos rankings de timoneiro e proeiro da SSL na temporada, mais 16 equipes criteriosamente convidadas conforme suas conquistas em classes olímpicas e oceânicas. O Brasil contará com os talentos de oito atletas em Nassau, nas Bahamas, de 5 a 9 de dezembro.

A SSL Finals de 2017 tem o peso de 25 medalhas olímpicas sendo 14 brasileiras, conquistadas por Robert Scheidt (5), Torben Grael (5), Bruno Prada (2) e Lars Grael (2). A Baía de Montagu contemplará ainda o brilho de 40 títulos mundiais, além da experiência dos que já disputaram regatas oceânicas como, Volvo Ocean Race, Louis Vuitton, ambas vencidas por Torben, e a lendária America's Cup. A premiação total é de 200 mil dólares.

O time de estrelas de outros países também estará completo com: Freddy Loof (SUE), Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki (POL), Hamish Pepper (NZL), Mark Mendelblatt e Brian Fatih (EUA), Eivind Melleby (NOR), Xavier Rohart e Pierre-Alexis Ponsot (FRA) e Frithjof Kleen (GER). Incluindo-se Scheidt e Prada, será praticamente uma reedição da classe Star nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Alguns velejadores olímpicos não estiveram na raia de Weymouth na última apresentação da Star nos Jogos, mas com certeza elevarão o nível técnico da SSL Finals deste ano. Em inédita participação nas Bahamas, Lars Grael junta-se ao irmão Torben. Os Estados Unidos terão ainda, os campeões mundiais Augie Diaz, George Szabo e Paul Cayard, vencedor da Whitbread Volta ao Mundo.

A Itália também terá seus representantes olímpicos, Diego Negri e Francesco Bruni. O campeão olímpico e mundial da classe Laser, Paul Goodison estreia na Star com a bandeira da Inglaterra, enquanto a França contará ainda com mais duas lendas da vela oceânica: Loick Peyron e Franck Cammas.  Os velejadores Loof, Peyron, Goodison e Bruni integraram a equipe sueca Artemis na America's Cup. Os demais brasileiros na SSL Finals são os proeiros: Henry Boening (Maguila), Samuel Gonçalves, Arthur Lopes e Guilherme de Almeida.

As 25 equipes da SSL Finals 2017

Robert Scheidt (BRA) – Henry Boening (BRA)

Torben Grael (BRA) – Guilherme de Almeida (BRA)

Lars Grael (BRA) – Samuel Gonçalves (BRA)

Freddy Loof (SWE) – Bruno Prada (BRA)

Hubert Merkelbach (GER) – Arthur Lopes (BRA)

Paul Goodison (GBR) – Frithjof Kleen (GER)

Loick Peyron (FRA) – Pascal Rambeau (FRA)

Francesco Bruni (ITA) – Nando Colaninno (ITA)

Franck Cammas (FRA) – Mark Strube (EUA)

Paul Cayard (EUA) – Phil Trinter (EUA)

Mateusz Kusznierewicz (POL) – Dominik Zycki (POL)

Ben Saxton (GBR) – Steve Mitchell (GBR)

Oskari Muhonen (FIN) – Johan Tillander (SWE)

Facundo Olezza (ARG) – Juan Pablo Engelhard (ARG)

Xavier Rohart (FRA) – Pierre-Alexis Ponsot (FRA)

Georgy Shadyuko (RUS) – Alexander Zybin (RUS)

Jonathan Lobert (FRA) – Fabian Pic (FRA)

Eivind Melleby (NOR) – Joshua Revkin (EUA)

Augie Diaz (EUA) – Austin Sperry (EUA)

Hamish Pepper (NZL) – Craig Monk (NZL)

Mark Mendelblatt (EUA) – Brian Fatih (EUA)

George Szabo (EUA) – Edoardo Natucci (ITA)

Diego Negri (ITA) – Sergio Lambertenghi (ITA)

Philipp Buhl (GER) – Markus Koy (GER)

Ivan Gaspic (CRO) – Ante Sitic (CRO)

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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