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Sobre as Águas

Sem Martine e Kahena na raia, irmãs dinamarquesas Maiken e Anne-Julie vence

Antonio Alonso

07/08/2015 11h51

Martine Grael e Kahena Kunze têm dado todos os sinais que são fortíssimas concorrentes ao título olímpico no ano que vem no Rio. Infelizmente elas acabaram ficando fora justamente da Semana Olímpica do Rio, momento em que as melhores do mundo vieram ao Brasil para testar a raia. Sem as brasileiras, quem levou o título foi a dupla de irmãs dinamarquesas. Mariana Peccicacco conversou com elas:

Como foi a semana no Rio, disputada e com ventos fracos?
Foi uma boa semana pra nós. Muito difícil, mas parece que é assim que vai ser aqui: disputado, com ventos rondados mudando muito. Particularmente o Pão de Açúcar parece estar no meio do caminho [do vento] o tempo todo. Nós tentamos nesta semana guardar todas as informações que pudemos para os próximos eventos e conseguimos fazer uma boa competição.

Um grande começo em direção à Rio 2016…
Muito importante. Nós já tivemos aqui antes e é um lugar mesmo muito difícil de velejar, portanto é importante adquirir experiência e ir bem para que você tenha auto-confiança nas velejadas aqui no Rio. Foi importante, nós estamos muito importante.

E é bom velejar com a irmã?
Maike: É sim. Nós gostamos muito. Às vezes é difícil, mas na maior parte do tempo é gostoso.
Anne-Julie: E gosto porque ela é uma ótima timoneira.

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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