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Semana do Rio: Juliana Mota é a melhor do Brasil na Nacra 17

Antonio Alonso

28/07/2015 16h44

Juliana Mota na Semana Internacional de Vela do Rio de Janeiro

Mesmo reclamando das condições do vento e do lixo na ria de Guanabara, Juliana Mota é a melhor do Brasil na classe Nacra 17 depois de dois dias de regatas na Semana Internacional de Vela do Rio de Janeiro. Juliana é timoneira e veleja com o proeiro Leandro Azambuya. Depois de seis regatas disputadas (a metade do previsto para a competição), Juliana e Leandro ocupam a oitava colocação, empatados em pontos com a dupla favorita para conquistar a vaga olímpica do Brasil: Samuel Albrecht e Isabel Swan. Até agora, os estrangeiros têm dominado a classe olímpica dos multicascos. Os argentinos Santiago Lange e Cecilia Saroli têm apenas 10 pontos perdidos, 24 a menos que a melhor dupla do Brasil. Na sequência estão austríacos (12 pontos perdidos), e espanhois (18).

Como a Semana do Rio está sendo disputada na raia olímpica de 2016, algumas das melhores equipes do planeta estão por aqui. São 11 dias de competição. Os primeiros a irem para a água foram os velejadores de Nacra 17, Finn, Laser Standard e Laser Radial feminino. A premiação será feita no dia 30. No dia 31 é a vez das classes RS:X masculina e feminina, que velejam até o dia 2 de agosto. Entre os dias 3 e 6 será a vez das classes 49er, 49er FX, 470 masculino e feminino. Para estas duas últimas a competição também valerá como Sul-Americano.

Clique aqui para ver todos os resultados da Semana Internacional de Vela do Rio de Janeiro.

 

Sobre o Autor

Antonio Alonso Jr é capitão amador e cobre esporte há 15 anos, com passagens pela Folha de S.Paulo e por um UOL ainda em seus primeiros anos de vida. Jornalista e formado também em Esporte teve a excêntrica ideia de se dedicar à cobertura náutica, com enfoque para a Vela. Depois de oito anos na principal revista especializada do país, estreia seu blog em novo endereço no UOL.

Sobre o Blog

A vela é o exemplo claro de que o sucesso de um esporte não se mede em medalhas. Ela foi o esporte que mais medalhas Olímpicas deu ao Brasil. Ainda assim, é um esporte desconhecido, com enorme dificuldade de atrair público e restrito a guetos idílicos. Este blog não está interessado em resolver esse problema, mas em trazer mais para perto esse esporte excêntrico, complicado talvez, mas cheio de matizes empolgantes e que coloca atletas e meio-ambiente numa simbiose singular no mundo esportivo. Bem-vindo a bordo.

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